Testes no Sensor de Rotação - Parâmetros de Teste para Linha Leve
Sensor de Rotação CKP “Crankshaft Position Sensor” traduzindo “sensor de posição do virabrequim”. A partir de 2008 o sensor de rotação foi desenvolvido para trabalhar em conjunto com o sensor de fase, informando a UCE (unidade de comando eletrônica) a posição do virabrequim (PMS), para que seja feita a sincronização do sistema: tempo de injeção, avanço de ignição, etc. Atualmente, existem dois modelos, o indutivo e o tipo Hall. O sensor do tipo indutivo não tem alimentação, funciona através de uma bonina interna e um imã. Já os sensores tipo Hall necessitam de alimentação.
Em um sensor de rotação vamos conferir: Resistência, Tensão, Distância da roda fônica, Hz, utilizando um multímetro e o calibre de lâminas
Resistência: entre 950 e 1300 ohns*
Tensão: alternada maior que 1,5 V*
Distância da roda fônica: de 0,5 à 1,5 mm*
Hz: devem variar e seguir a rotaçao do motor (para todos os motores)
*(Seguindo os parâmetros de um Siena 1.0 2010 4GF)
No teste de Resistência é necessario ter em mente que cada veículo possui um sensor de rotação com valor específico de resistência, que varia de acordo com a bitola e com o número de voltas (espiras) da bobina.
No teste de tensão, é possével pegar cada um dos sinais, positivo e negativo, alternando a ponta do multimetro nos polos da bateria. A soma dos sinais deve ser a mesma conferida quando as duas pontas do multimetro estão do sensor.
Em uma partida com a bobina desligada, por exemplo a tensão que chega no sensor ainda deve ser maior que 1,5 v. Portando quando o veículo não pega na partida e a tensão que chega no snsor for maior que 1,5 v, pode descartar a hipótese de que o sensor esteja danificado. Caso contrário, com uma tensão alternada menor que 1,5v o sensor esta danificado, ou muito afstado da roda fônica.
O teste onde verificamos em Hertz, é o mais dinâmico, ele detecta o funcionamento do sensor , contando os ciclos por segundo, e portanto deve seguir a rotação do motor em RPM.
Quando o sensor de rotação apresenta defeitos, a luz de ignição é acesa no painel. Este sensor que da a referência da posição de cada pistão, sendo desta forma determinante no calculo da injeção e ignição.
O sensor de rotação tem a finalidade de enviar ao módulo de injeção um sinal elétrico que possibilita a sincronização do sistema: tempo de injeção, avanço de ignição, ponto morto superior do motor, etc.
Este sensor, montado com um ímã permanente e uma bobina, quando indutivo, se relaciona com a roda fônica e produz um fluxo magnético alternando entre máximo, na posição do dente da roda, e mínimo, na cavidade dos dentes. Essa variação de fluxo magnético, devido à passagem dos dentes, é suficiente para gerar uma tensão elétrica que varia de acordo com a rotação do motor. Seu sinal é considerado um dos sinais vitais para o início do funcionamento do motor. Se o sensor de rotação não informar à UCE que o motor começou a girar, o motor não pega.
Àbaixo um gráfico com ilustração dos sinais do sensor de fase e sensor de rotção:
O gráfico superior na cor rosa é do sensor de fase, e o gráfico de baixo é o sensor de rotação, neste aparece uma falha, proveniente de um defeito na roda fônica.
Referência:
Informativo da DS - Industria:
https://www.ds.ind.br/media/linhas/info/d1/f8/c8/18%20-%20Informativo%20Sensor%20de%20Rota%C3%A7%C3%A3o.pdf
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