Um novo carro antigo - a importância de um carro antigo na vida das pessos - Part. 1
Finalmente, depois de mais de 16 anos de CNH, consegui comprar meu carro antigo, na verdade não é tão antigo quanto alguns possam sugerir, e analisando profundamnte, posso dizer que o que me realizou de fato foi colocar um carro de 25 anos na garagem de casa, subi-lo nos cavaletes e passar o final de semana a planejar sua manutenção.
Tudo começou quando decidi de fato trocar meu carro um Palio 1.0 de 2012 por um carro mais antigo. Como nasci em 1988, e sou brasileira, é inevitável dizer que sou apixonada pelo motor AP. Sim, o tão aclamado motor de tanque de guerra, e nestes últimos 16 anos, vivi uma incessante busca pelo AP perfeito. Diga-se de passagem, que meu primeiro carro foi um motor AP, na ocasião, cansada de procurar por um Voyage 1.8 equiado com motor AP, comprei uma Parati 1.8 1996 com o tão famigerado motor de tanque de guerra. A Parati era um espetáculo, morávamos em Recife, e a belezinha da Parati era equiada com motor GNV, o que na época fazia com que ela roda-se com 20 centavos de GNV por km, e isso por si só eliminava todos os possíveis motivos de se reclamar do AP: o gasto. Pensando bem, havia ainda a questão da emissão de poluentes, que fazia a Parati reprovar todos os anos na vistoria cautelar exigida pelo Detran para os veículos com Kit GNV, mas isso graças aos colegas da vistoria que passavam um pano após perceberem ser este um problema crônico do motor, mas este fato não me encomodava em nada, o que mais me desagradava na Parati era o modelo perua, era um carro que eu só gostava de ver de frente, e por isso não exitei em vender quando fui me mudar, afinal seria a chance de adquirir aquele quadrado dos sonhos.
De mudança para o interior de São Paulo, logo na chegada, achei incrível a quantidade de carros quadrados bem conservados, porém com os preços nas alturas, e diante da necessidade de ter um veículo, optei por comprar o Palio, flex, todo completo, bem conservado e quase o preço de um bom gol quadrado. Fiquei com o Palio uns quatro anos, motor Fire muito econômico, muitas vezes pensava que tinha enroscado a bóia no tanque, de tanto que demorava para baixar a o nível no painel. Este motor é realmente bem confiável e estável, um ótimo carro, porém deixava a desejar na estrada, especialmente se fosse subir as serras do Paraná, era triste. É um ótimo carro para cidade, para andar sem carga, mas se for viajar com os filhos os cachorros e as malas... aí passa um perrenguezinho. E foi por essas e outras que fui cogitando e decidindo desfazer do Palio.
O novo carro antigo em questão, foi encontrado no site de vendas de usados em geral, ele estava com o preço bem abaixo da tabela e o dono estava doido para vender... trepidava quando acelerava, parachoques batidos, ar não gela, pneus carecas, mas a parte interna estava intacta, os bancos de camurça, o painel, os forros de porta e teto tudo perfeito. Me simpatizei muito com o carro, o conforto e a atmosfera me encantaram. Curisoa que sou e com o gosto que tenho por mecânica não tive medo algum em assumir esse Corola 1.8 de 1999, fechar o negócio e ter todos estes problemas para mim.
Passados os trâmites da transferência começa então a saga da manutenção... Aquele momento triste onde você vai descobrindo os defeitos e desgastes que estão ocultos, e a gravidade dos problemas que você ja havia identificado....
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